Estude grátis para concursos e exame da OAB

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Novo app do google chamado US+ vai fazer de você um conversador melhor usando análise de rosto


Antes conversava-mos somente pessoalmente. Depois vieram os sinais de fumaça, o telégrafo o telefone até chegar a internet. A tecnologia tornou mais fácil do que nunca ficar em contato com outras pessoas (pelo menos virtualmente). Mas serviços como Skype e Facebook não garantem necessariamente uma boa conversa. Eles fornecem um espaço virtual, o resto é com a gente. Você pode imaginar um ponto em que os aplicativos vão dar um próximo passo, nos ajudando, cutucando-nos na hora certa de falar, lembrando-nos da hora de calar a boca quando for a hora de ouvir. Com o US+, o novo aplicativo do Hangout você pode ter um gostinho do que é o futuro.
O aplicativo foi criado pelos artistas Lauren McCarthy e Kyle McDonald, combinando algumas análises de expressão linguística e facial o aplicativo monitora conversas de vídeo em tempo real. Você pode ver como você está sendo hostil, ou positivo, ou honesto. Em determinados intervalos o aplicativo vai lhe dar sugestões dizendo-lhe que você está falando demais ou notar que seu interlocutor parece triste.
Ambos os criadores vêem o aplicativo como inevitável, mas nesse momento o software ainda está voltado mais para explorar a ideia de mediação algorítimica do que realmente mediar uma conversa de forma significativa. "Embora esse aplicativo realmente funcione, fico em dúvidas se uma pessoa com 10 minutos de treino de linguagem corporal não detectaria esses detalhes mais rápido que o computador" diz McDonald.
"A linguagem corporal destacada traz a ideia de que agente não vai ter a opção de ignorar estas sugestões em algum momento", acrescenta. "Ou o sistema será tão preciso que não poderemos nos dar ao luxo de ignorá-lo, ou será tão rebuscado no modo como interagimos que nos sentiremos desconfortáveis de viver sem ele". "Pense nisso como autocorreção do seu smartphone com inteligência de nível da Skynet (do Exterminador do Futuro).
Em ambos os casos , disponibilizá-lo nesta forma ainda imatura, pelo menos nos dá a oportunidade de pensar sobre as implicações. "Esperamos que, se esperimentar-mos suficiente, logo no início, podemos manter a perspectiva crítica antes que a tecnologia seja predominante", diz ele.
Recentemente, McDonald e McCarthy co- ministraram um curso chamado "Apropriando Tecnologias de Interação" para o programa ITP da NYU . Foi realizado com estudantes sonhando com maneiras mais inteligentes para interromper as rotinas digitais e tecnologias comuns que usamos todos os dias (um curso inovador).
Um estudante perguntou o telefones para estranhos na rua só para tirar uma foto de seu histórico de navegação. Outro pediu aos amigos para ajudá-lo a descobrir onde comprar um café usando apenas uma interface Street View em estilo virtual.
Em algum ponto McCarthy diz que a discussão do grupo voltou-se para o porquê. "Depois que os alunos tinham saído e criado o caos através da introdução de pequenas falhas sociais (usando tecnologia) todo mundo começou a perguntar por que estamos fazendo isso, é apenas para fazer as pessoas desconfortáveis ​​ou há um ponto mais profundo?", lembra McCarthy. Mas nesses casos e com US + ela acha que as interrupções podem oferecer uma perspectiva diferente sobre as relações que temos com a tecnologia e entre si.
"Com o ritmo atual de desenvolvimento da tecnologia e da cultura não há muito tempo para a contemplação no processo", diz ela . "Eu acho que nós como artistas podemos contribuir para a conversação, provocando as pessoas a participar com perguntas sobre que tipo de futuro social que estamos construindo".




Nenhum comentário: