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sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Entenda um dos principais motivos para o aumento da sua conta de energia

Entenda um dos principais motivos para o aumento da sua conta de energia

Dilma presidenta



A energia elétrica é produzida por diversas formas mas as principais são pelo uso da água de rios movimentando turbinas (energia hidroelétrica) e por meio de queima de materiais esquentando caldeiras (termoelétricas).

A hidroelétrica é mais caro no início devido à instalação da hidroelétrica. E esta forma de geração de energia é danosa ao meio ambiente devido à grandes inundações que ocorrem nas áreas das lagoas das hidroelétricas.

Já as termoelétricas gastam menos na instalação. O problema está na aquisição do material para ser queimado (o que queimar?) e no transporte do mesmo até as usinas. Isso encarece muito o processo de geração de energia e acaba fazendo o uso desta técnica ser mais cara do que as hidroelétricas.

O que ocorre no Brasil no momento é que estamos em um processo de seca talvez nunca visto na nossa história (de somente 500 anos). Está faltando água no Sudeste e lá existem grandes hidrelétricas produtoras de energia para todo o país (afinal nossos sistema energético foi unificado com os 12 anos de PT).

O país está tendo que reativar e ativar novas termoelétricas e esse processo é bem mais caro que o nosso tradicional (hidroelétrico). Partimos para a logística nacional e ficamos ainda mais preocupados. Transportar material de cana para ser queimado nas termelétricas é um processo caríssimo pois as vias são intrafegáveis, não existe um sistema ferroviário decente no país e a maioria deste transporte é feito por caminhão.

Lamento informar mas a situação está ficando feia. Estamos pagando pelo descaso histórico com o meio ambiente (na Amazônia) e pela falta de investimentos na nossa infraestrutura logística. O povo pena, os animais também, o caos se espalha. Dilma tem pouco tempo para pensar junto com sua equipe, percebemos claramente que a eleição retirou muito da sua força. Pelo bem do país, te desejamos boa sorte presidenta.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

A falta de água só se tornou problema nacional quando chegou no Sudeste

A falta de água só se tornou problema nacional quando chegou no Sudeste

Falta de água

Primeiro vejam todas as charges, uma melhor do que a outra.


Olha vou te contar, eu fico logicamente triste com a população do Sudeste por ver a situação em que terminaram depois de anos de governo tucano. O povão em geral não tem culpa de sofrer o que está sofrendo com essa crise hídrica.

O que me revolta é a mídia em geral afirmar que a falta d'água no país agora é um problema nacional. Isso é uma total falta de respeito com os nordestinos que sofrem com a falta d'água pelo menos nos últimos 500 anos. O sertanejo viveu e vive um verdadeiro holocausto em sua existência mas esses milhares de homens, mulheres e crianças que já morreram nunca foram vistos pelos governos anteriores (antes do bolsa família, fome zero e da transposição do Rio São Francisco) como deveriam ser vistos.

Afirmar que agora é um problema nacional é dizer que os mortos do Nordeste não são importantes, não são humanos, são somente "mortos". O interessante do mundo é que ele gira e agora aqueles que viveram das mortes dos nordestinos agora têm seus negócios abalados devido à falta d'água.

A pergunta que fica agora é, se o Estado não conseguir controlar a crise de água o que restará do povo do Sudeste? Migrar para o Norte e Nordeste? Será que o destino do Brasil sempre foi ser colonizado pela porção norte-nordeste devido à aproximação com os grandes mercados globais?

Vamos esperar para ver, o fim desta crise não está próximo, muita coisa ainda vai rolar. Espero que não terminemos como no filme Mad Max pois a violência já está igual, falta só acabar a água e o petróleo de vez.


segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Homem que distribuía panfletos fatura 24 milhões atualmente

Homem que distribuía panfletos fatura 24 milhões atualmente

Alessandro Bomfim

Alessandro Bomfim, 37, protagonizou uma virada. De entregador de panfletos de uma escola de informática no Rio de Janeiro, ele se tornou o dono do negócio, modernizou as aulas e criou uma rede, a Saga, que faturou R$ 24 milhões em 2014. Entre os cursos oferecidos estão computação gráfica e desenvolvimento de games.
Antes, ele foi office-boy, entregador de pizza, balconista, auxiliar de serviços gerais, entre outros bicos que o ajudavam a sobreviver enquanto lutava pelo sonho de se tornar cantor de funk. Mas foi distribuindo panfletos, em 1997, que as portas se abriram. Ganhando R$ 10 por dia como freelancer, ele já se destacava ao atrair muitos alunos e foi chamado para integrar a equipe fixa da escola.
Como queria ter liberdade de horário para poder levar suas músicas às rádios, recusou a proposta. Mas, cerca de um ano depois, sem resultados no mundo da música, resolveu se dedicar mais ao emprego e aceitou o cargo de vendedor externo. Com bom desempenho, logo virou gerente de vendas e, depois, gerente-geral da escola.
À frente da gestão, sentia necessidade e vontade de promover mudanças. "Eu dava várias sugestões, principalmente no perfil dos cursos, mas os donos não aceitavam, eram muito fechados", afirma.

Primeira medida como patrão foi abolir aulas de Power Point

Em 2002, ele se juntou a dois amigos --um deles, sócio-investidor-- e fez uma oferta para comprar a escola. O investimento na época foi de cerca de R$ 90 mil, mais o pagamento de algumas dívidas da empresa. Sua primeira ação como dono foi abolir o curso genérico de informática, que ensinava a usar programas como Power Point e Excel, e criar o de computação gráfica, mais especializado.
Modelagem 3d

"Era uma linha totalmente diferente do que o mercado nacional estava aplicando naquele momento", declara. A estratégia se mostrou correta e logo Bomfim inaugurou filiais em São Gonçalo (RJ) e em São Paulo (SP).
Em 2009, atento ao mercado internacional, ele identificou outra tendência: ensinar mais embasamento artístico, não apenas a mexer nas ferramentas. "Comecei a implementar isso, mas percebi que exigiria uma grande reformulação dos cursos. Então, resolvemos mudar tudo, inclusive o nome da escola, para virar, de fato, uma escola de arte digital", declara.
Hoje, a Saga oferece cursos de computação gráfica, de desenvolvimento de jogos em 3D, de maquetes eletrônicas e de personagens 3D. As mensalidades variam de R$ 270 a R$ 550. Há unidades em Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Guarulhos (SP), Recife (PE), Salvador (BA) e São Paulo (SP).
Embora forme mão de obra para o mercado, 99% dos alunos são adolescentes entre 13 e 16 anos interessados no mundo digital, segundo Bomfim. Mais de 12 mil alunos já passaram pela escola. Desde 2011, a Saga tem parceria com a Gnomon School of Visual Effects, escola de efeitos especiais de Hollywood. 

Concorrência e dólar alto são desafios atuais

Embora tenha alcançado o sucesso, a saga de Bomfim continua. Hoje seus desafios são a concorrência e o dólar alto. "O mercado hoje está mais difícil, por isso, procuramos sair do tradicional eixo Sul-Sudeste. Temos duas unidades no Nordeste e pretendo abrir uma na região Norte. Como trabalhamos com softwares originais e importados, sofremos com a alta do dólar", diz.
Para o especialista em inovação Valter Pieracciani, sócio da Pieracciani Desenvolvimento de Empresas, o ramo exige que o negócio se reinvente o tempo todo para acompanhar as mudanças tecnológicas e econômicas. Segundo ele, uma oscilação do mercado pode fazer as famílias cortarem gastos extras com cursos extracurriculares.
"Frases como 'em time que está ganhando não se mexe' e 'sempre fizemos assim e funcionou' devem ser abolidas do mundo dos negócios. Hoje, as empresas aprendem fazendo. Se fizer bem feito e o cliente perceber valor naquilo, ele vai pagar."

Fonte: Uol Economia
Nossa opnião:
Realmente vivemos a época do empreendedorismo. Este homem é um herói. Em tempos de estagnação econômica somente as pessoas com visão vão conseguir se destacar no mercado e faturar seus milhões.
Vivemos a época dos smartphones e dos jogos. Nunca o entretenimento digital foi tão valorizado. Esse mercado de games não se centraliza somente em games mas também em arquitetura digital e até pro cinema.
Fica ai a dica do Alessandro Bomfim, sempre existirá uma pessoa disponível para pagar um bom produto.

domingo, 25 de janeiro de 2015

Por quê eu investiria um centavo nesse país?

investimento

Por quê eu investiria um centavo nesse país?

Primeiramente gostaria que lessem esses textos aqui:


Ok, vou centrar-me somente nestes dois aspectos e perguntar a vocês, porque eu deveria investir um centavo sequer neste país? Essa é a pergunta que o empresariado mundial se faz todos os dias guando recebe a proposta de algum investidor das bandas daqui.

Temos uma situação atual gravíssima de crise de água ocorrendo no país. Começou na região Sudeste devido ao desmatamento na Amazônia e com a diminuição da vazão dos rios aéreos. Aqui percebemos claramente que a solução para essa crise vai demandar tempo e uma quantia de dinheiro exorbitante. O lobi dos ruralistas nas câmaras do povo, nas assembleias e no senado é muito forte então imaginar um combate rígido aos agricultores que dizimam a nossa Amazônia se torna até infantilidade. O sistema democrático não é democrático, quem manda é quem tem dinheiro e no momento em que você chega no poder, tirar-lhe de lá é muito difícil.

Outra solução seria interligar áreas que estão em seca com áreas que possuem água. Muito fácil falar mas um sistema de adutoras nacional custariam trilhões aos cofres públicos e demandaria décadas para ser terminado (vide transposição do Rio São Francisco).

Quanto a violência temos que junto com a corrupção ela se torna um problema praticamente impossível de se resolver. É preciso saber que a indústria da segurança privada movimenta bilhões por ano. hoje temos mais seguranças provados do que policiais no país. Existe muita gente poderosa ganhando muito dinheiro com isso e eles têm representação política. Temos um cenário bizarro em que alguns desgraçados vivem da morte de milhares de brasileiros todos os anos. quanto mais gente morrer melhor para eles.

Juntando a falta d'água, os apagões devido o aumento do consumo para controlar as altas temperaturas do verão, a violência e a corrupção desenfreada temos um cenário extremamente inóspito para qualquer empresa vir se instalar aqui e produzir gerando emprego e renda.

não se enganem, estamos em tempos de crise e não estou atacando o PT, ataco esse sistema em geral que transformou o Brasil em um barco perdido pelo oceano. Tenho absolutamente certeza de que, se fosse o PSDB no poder estaríamos do mesmo jeito. Enquanto aqueles que vivem da morte estiverem no poder estaremos fadados à desgraça.

sábado, 24 de janeiro de 2015

A máfia das próteses e um publieditorial descarado

A máfia das próteses e um publieditorial descarado

Máfia das próteses
Fonte da imagem: Forum

Primeiro peço que leiam esse texto: Carlos Vital tavares e a máfia das próteses

Nossa opinião:

Percebemos claramente a intenção do Carlos em amenizar a situação para o lado dos médicos. Mas lembramos claramente que há menos de 1 anos houve as eleições para presidente da república e a classe média (em sua maioria) se posicionou claramente contra o PT.

Coincidência (ou não) nos primeiros dias do ano a mídia (Globo) começa a divulgar a máfia das próteses causando um bafafá medonho nesta categoria. A máfia das próteses atesta o quanto um profissional (seja de que categoria for) pode ser mercenário. o ser humano é muitas vezes vil, mas o que vimos nas reportagens foi desumano. 

Dessa forma temos um publieditorial descarado na Folha de São Paulo travestido de opinião que vem meramente para apaziguar a situação. O mais cômico é que no final do texto o jornal diz claramente que os artigos publicados com assinatura não traduzem a opinião do jornal e que a ideia é estimular o debate entre as pessoas. Debate como se não há espaço para comentar? Não há um comentário sequer, estranho não?

Se fosse aberto realmente para os comuns falarem tenho certeza que tirariam esse texto urgentemente do ar.

A briga continua entre Estado e categoria médica, espero ansioso pelo desfecho dessa luta. O mais triste é dela ninguém sai vencedor, muito menos nós usuários dos serviços públicos em geral.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Brasileiros gastam cada vez mais no exterior. Em 2014 foram R$ 25,6 bilhões

Viagem internacional


Brasileiros gastam cada vez mais no exterior. Em 2014 foram R$ 25,6 bilhões

Gasto de brasileiros no exterior soma US$ 25,6 bilhões em 2014, diz BC
Os brasileiros gastaram em viagens internacionais a cifra recorde de US$ 25,608 bilhões em 2014, mesmo com uma valorização de quase 13% do dólar. Já os viajantes estrangeiros deixaram no país US$ 6,914 bilhões.
Com isso, a rubrica de viagens internacionais ficou negativa em US$ 18,695 bilhões, novo recorde, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (23) pelo Banco Central (BC).
Para 2014, o BC projetava um gasto líquido com viagem internacional de US$ 18,3 bilhões, e para 2015 a conta deve ficar negativa em US$ 18,5 bilhões. Em 2013, a conta foi negativa em US$ 18,3 bilhões, resultado recorde até então.
Em dezembro, a conta líquida foi negativa em US$ 1,6 bilhão, com os brasileiros deixando US$ 2,124 bilhões no exterior, enquanto os estrangeiros gastaram US$ 524 milhões por aqui.

Lucros e dividendos

As remessas de lucros e dividendos para o exterior somaram US$ 26,523 bilhões em 2014, um breve avanço frente os US$ 26,045 bilhões enviados para fora do país em 2013. O BC previa saída de US$ 25,5 bilhões. Para 2015, o prognóstico é de remessas de US$ 26,5 bilhões.
Em dezembro, as remessas somaram US$ 4,094 bilhões — completando o 14º mês consecutivo de envios. Em dezembro de 2013, o país remeteu a outros países US$ 4,829 bilhões em lucros e dividendos.
Olhando apenas para remessas brutas, ou seja, sem considerar remuneração de investimentos brasileiros no exterior, o Brasil remeteu US$ 27,963 bilhões em 2014, sendo US$ 4,295 bilhões apenas em dezembro. Já as receitas ficaram em US$ 1,440 bilhão no ano (US$ 201 milhões em dezembro).
O pagamento de juros foi de US$ 14,105 bilhões no ano passado, após US$ 14,244 bilhões em 2013. Apenas no mês de dezembro, os pagamentos somaram US$ 1,933 bilhão.
Fonte: Economia UOL

Nossa opinião:
Existem duas formas de se ler a essa notícia, a primeira é com o viés negativista, que de aos poucos os brasileiros estão criando um rombo econômico ao gastar mais fora do país do que os estrangeiros gastam aqui. Ora, um país que se envolve diariamente em escândalos de corrupção, de impunidade e de violência é natural que afaste capital estrangeiro.
Quem em sua plena consciência vem ao país satisfeito e com segurança de investir aqui? Seja até mesmo pelo viés turístico.
A segunda forma de analisarmos a notícia é pelo viés positivo que mostra os brasileiros com mais poder aquisitivo de viajar e gastar fora do país. Como a notícia fala a todo instante em viagens internacionais não podemos falar em capital especulativo, ficaremos apenas no viés turístico.
Se o brasileiro está gastando tanto fora do país é porque aqui as coisas andam melhorando (pelo menos para alguns) o que faz com que estes gastos só aumentem. Mas tem lógica, já somos a 7ª maior economia do planeta, é natural que uma parcela da população melhore de renda com o crescimento da economia e com as facilidades de crédito.
Se partimos para o viés de que as viagens internacionais foram de negócios então precisaremos de mais dados para traçar alguma opinião.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Brasil pede socorro à Argentina e compra sua energia um dia após o apagão

Brasil pede socorro à Argentina e compra sua energia um dia após o apagão

apagão

1 dia depois do apagão, Brasil importou energia da Argentina


Um dia depois do apagão que atingiu 11 estados e o DF, o Brasil importou energia da Argentina para complementar o atendimento da demanda no período de pico de consumo, informa documento do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) divulgado nesta quarta (21).

“É mais tentativa de equalizar a demanda necessária para o sistema", avaliou o especialista em energia Ricardo Savoia, diretor da consultoria Thymos. Embora ressalve que o total importado tenha sido "pouco significativo" frente ao volume total e que ainda não se sabe as razões técnicas e pontuais que levaram o Brasil a solicitar energia ao país vizinho, ele afirma que o expediente é mais um indicativo de que o sistema está operando no limite.


De acordo com o ONS, o intercâmbio de eletricidade ocorreu na terça-feira (20) a pedido do próprio operador e foi equivalente a 165 MW (megawatts), o que corresponde a 0,22% do total da energia consumida no país no dia (74.094 MW).
Ainda de acordo com o documento, o envio da energia ocorreu pela manhã, entre 10h23 e as 12h, e depois pela tarde, entre as 13h e 17h02.
Em nota, o ONS informou que mantém um acordo com a Compania Administradora del Mercado Mayorista Eletrico S/A  (Cammesa), da Argentina, para importar energia. "O intercâmbio de energia nos dois sentidos vem sendo adotado em diversos momentos ao longo da vigência do acordo", informou o órgão.
O expediente de importação de energia é raro. Levantamento feito pelo G1 no histórico dos boletins diários de operação do ONS não localizou nenhuma importação de energia pelo menos desde o final de 2013.
Em 2014, ocorreram ao menos 3 intercâmbios internacionais de energia, mas de exportação. No dia 26 de agosto do ano passado, houve, segundo relatório do ONS, um "atendimento à indisponibilidade em emergência" a pedido da empresa argentina Cammesa.
Já nos dias 17 e 23 de janeiro foram realizadas operações de fornecimento de energia do Brasil para a Argentina, "em caráter de emergência, devido à perda de recurso durante o período de ponta de carga daquele país", segundo o ONS.
Dúvidas sobre capacidade de oferta
"É um indício de que o ONS está se cercando de todas alternativas possíveis para que não ocorra a necessidade de novos cortes seletivos ou situações como a de segunda-feira", completou Savoia.
Para Adriano Pires, da consultoria CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura), independentes das razões técnicas para a importação, a medida aponta para problemas na capacidade de geração de energia no país.
“Estamos operando no fio da navalha. Se não estivesse faltando, não teria porque importar. Quando você está com problemas sérios de oferta, qualquer 'megawattizinho' (sic) é bem-vindo", diz o analista.
Fonte: G1 Economia
Nossa opinião:
Logicamente problemas energéticos deixam qualquer nação entristecida, mas antes de reclamarmos temos que analisar a real situação brasileira. 
Vivemos no momento o ápice do aquecimento global e para completar ainda somos um país tropical. O consumo de energia no verão vai aos limites com todos usando ventiladores e ar condicionado. 
Mas não é só isso, estamos crescendo. Engana-se quem diz que os míseros 0,5% na economia não é nada. a cada ano o salário mínimo aumenta de forma razoável. Existe cada vez mais programas sociais que destinam mais renda para o pobre. Somando tudo isso temos um aumento considerável no poder de compra de todas as classes. O pobre compra mais, consome mais, o rico vende mais, produz mais. Esse ciclo (que apesar de ter ficado mais lento) vem se propagando à pelo menos uma década.
O governo federal logicamente vem fazendo grandes investimentos na área energética do país, mas as leis ambientais impedem muito o avanço das novas hidrelétricas. Não estou sendo contra leis ambientais (lógico que não), mas é preciso saber que os debates com os indígenas e tudo mais que envolva o meio ambiente provoca lentidão nas obras.
Por isso eu posto essa notícia com um ar de razoabilidade. Não vou jogar pedras no Estado dessa vez, sei que o problema é grande e a solução é lenta.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Sociólogo afirma que precisamos de uma nova polícia

Professor Claudio Beato


Sociólogo afirma que precisamos de uma nova polícia

O sociólogo Claudio Beato estuda o fenômeno da escalada da violência no país há mais de duas décadas. Professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), comanda o Centro de Estudos em Criminalidade e Segurança Pública. Ele defende profundas reformas na gestão da segurança – o que, ressalta, implica necessariamente alterar a Constituição. “Hoje, somos obrigados a ter Polícia Militar e Civil. O resultado é que temos duas polícias que não somam uma e não dialogam”, diz. Para realizar a necessária reforma, o especialista diz que o governofederal precisa exercer uma posição de liderança, que incluiria mais investimentos em capacitação e inteligência. “Policiais em outros países têm sido formados para a compreensão da complexidade do fenômeno criminal”, afirma, acrescentando que a legislação brasileira privilegia a impunidade. 

O Brasil tem índices altos de homicídios, considerados endêmicos pela Organização Mundial de Saúde. Como o governo federal pode atuar para diminuir a violência no país?

De diversas maneiras. Em primeiro lugar, exercendo uma liderança estratégica nas mudanças políticas necessárias no sistema de Justiça e segurança. Um exemplo urgente: encampar reformas das polícias, o que implica mudanças constitucionais. Eu chamo de desconstitucionalização da segurança pública, porque é preciso tirar da Constituição o capítulo que trata das polícias. Hoje, somos obrigados a ter Polícia Militar e Civil. O resultado é que temos duas polícias que não somam uma e não dialogam. Isso foi resultado de um lobby na Constituinte de 1988 e que engessou a segurança pública. Essas mudanças também podem ocorrer pela indução de reformas institucionais e organizacionais nas polícias, sistema prisional e Justiça. Em segundo lugar, o governo federal tem capacidade de financiamento que pode suplementar recursos e induzir mudanças importantes nos estados e municípios. Também cabe a ele introduzir inteligência no sistema, através da organização de informações e análise de dados, bem como a utilização de tecnologias para o manejo de dados e preparo de profissionais de segurança pública aptos a esses novos modelos.


O que falta no Brasil: policiais ou eficiência na investigação?

Precisamos de policiais com perfil diferente daquele de que dispomos no Brasil hoje. Policiais em outros países têm sido formados para a compreensão da complexidade do fenômeno criminal, com habilidade para identificar padrões e analisar dados de diversas naturezas e serem capazes de incorporar esse conhecimento no planejamento e investigação policial. Nossas polícias são extremamente corporativas e ainda estão apegadas a orientações bacharelescas ou militarizadas. Pior: por determinação constitucional são divididas em duas, e com uma baixa propensão a compartilhar dados e informações. Isso termina comprometendo tanto a capacidade investigativa como o policiamento ostensivo. Outra questão fundamental é a formação de massa crítica em criminologia que vai estudar, mas também gerir projetos aplicados em segurança pública. Atualmente, o Brasil não dispõe de nenhum curso de mestrado ou doutorado para a formação específica em pesquisa e gestão da segurança pública. Os Estados Unidos têm mais de 50 cursos de doutorado e 150 de mestrado em criminal justice.


Que medidas deram certo em outros países e podem ser adaptadas para o Brasil?

Podemos começar com os processos de reengenharia institucional, tal como ocorreu nas polícias de Nova York ou Los Angeles, especialmente no preparo de profissionais que saibam gerir as ferramentas de análise e informação para fins de gestão e aferição de resultados das atividades policiais. Temos também projetos pontuais de controle de violência de gangues feitos anteriormente em Boston, ou o projeto atualmente desenvolvido pelas escolas de Chicago, onde são identificadas através de análise estatística as vítimas em potencial da violência, com o intuito de evitar que elas se tornem vítimas. É o uso de ciência para intervenção. Da Colômbia, especialmente em Bogotá, Medellín e Cali, podemos tomar os projetos sociais somados à reestruturação das polícias e reformas legislativas. A Polícia Nacional da Turquia está atualmente num processo de qualificação de seus policiais, mantendo mais de cem deles fazendo cursos de doutorados nos principais centros de criminologia do mundo. 


Os jovens são a principal vítima da violência no país. Há dezenas de programas sociais, mas os resultados parecem ser tímidos. O que fazer especificamente para diminuir os homicídios? 

Esses projetos padecem de falta de foco. Não existem jovens de 15 a 24 anos em abstrato. Eles residem em diferentes territórios nas cidades, podem estar envolvidos ou não com gangues, são usuários de drogas e em contato mais ou menos frequente com o sistema de Justiça e centros de internação ou prisões, frequentam ou não escolas, oriundos de famílias desestruturadas ou não e assim por diante. Cada situação requer programas e estratégias distintos. Existem exemplos dessa abordagem mais focada no Brasil. O mais estudado e avaliado deles é o Fica Vivo, em Minas Gerais, cujo objeto são jovens nessa faixa etária envolvidos com gangues em áreas de alto risco de homicídios.


O Mapa da Violência aponta uma interiorização dos assassinatos no território brasileiro. Por que isso ocorre e como combater o problema?

Trata-se do mesmo processo que ocorreu nas grandes cidades e que agora desembarca nas cidades de porte médio. Tem a ver com processos de urbanização e exclusão espacial, no qual temos vastas áreas de informalidade e de desorganização social. Temos também a expansão do crack nas cidades médias e pequenas que se associa a esse crescimento. De qualquer maneira, a maior parte da criminalidade violenta se concentra nas áreas metropolitanas: 60% dos homicídios ocorrem nessas áreas.


A legislação brasileira privilegia a impunidade?

Sim. Mas não pelas penas aplicadas, que já são severas, mas pelo sem número de brechas, subterfúgios e postergações propiciadas pela legislação processual penal. Aliás, isso não ocorre apenas no Código de Processo Penal, mas no Código de Processo Civil também. Somados a outros aspectos que legislam sobre a fase propriamente policial, e que compõem a fase pré-processual, termina-se gerando uma boa parcela da impunidade brasileira.

Que exemplos de inteligência policial já são utilizados no país e o que falta fazer?
Existem vários exemplos, e o mais destacado deles em termos de inteligência estritamente policial está na Polícia Federal. Diversos estados têm investido na profissionalização de analistas criminais e na implementação de tecnologias de mapeamento de crimes e de organização de dados para a orientação do planejamento. São Paulo e Minas Gerais são os exemplos mais consolidados dessa tendência.


Fechar os bares mais cedo é uma medida que ajuda a reduzir a violência?

Não existem muitas avaliações consistentes desse tipo de programa no Brasil. Em Bogotá, estima-se que isso contribuiu para a redução de cerca de 10% a 12% dos homicídio. Em Diadema (SP), houve também uma redução através do fechamento seletivo de bares em áreas de risco. De qualquer forma, em segurança pública não existem soluções miraculosas e únicas, porque os problemas são muito variados. Como o governo federal pode ajudar na implementação de polícias comunitárias? Policiamento comunitário pode ser uma orientação induzida pelo governo federal da mesma maneira como o governo Clinton fez nos Estados Unidos. Esse é um modelo que sucede o policiamento profissional que ainda está em curso em muitas polícias brasileiras. Trata-se de implantar uma nova forma de relacionamento da polícia com o público, algo que me parece estar na ordem do dia em muitos estados brasileiros.


Em São Paulo, a queda de criminalidade ocorreu simultaneamente ao aumento do número de presos e construção de cadeias. Prender mais ajuda ou as cadeias brasileiras apenas criam mais bandidos?

É evidente que o aumento da população prisional diminui o crime, e diversos estudos atestam isso. Mas a questão é o custo associado a esse processo. O custo econômico dos presos é muito alto, e se for menor de idade é ainda muito maior. Diversos estudos mostram que estratégias de prevenção e repressão, muitas vezes combinadas entre si, obtêm o mesmo grau de sucesso a um custo bem menor. Não significa que temos que abrir mão do sistema prisional, mas que podemos utilizá-lo de forma muito mais seletiva e racional, em combinação com outras formas de controle do crime.

Fonte: Veja


Nossa opinião:

Apesar de ser uma produção da Veja foi um bom texto. O que o sociólogo não deixa claro (ou não sabe) é que essa desunião entre PC e PM ocorre também devido às diferenças salariais e institucionais. Sério? Sim! Primeiro que a PC em sua maioria o concurso é de nível superior e o das PMs é de nível médio. Só ai já temos um grupo mais "sofisticado" e que colocará tabus e preconceitos contra o outro.

O segundo fator é o salário. O da PC geralmente é maior que o da PM, até por causa do nível educacional obrigatório.

Terceiro é que militares são treinados para conviver com militares, são regidos por um código de "ética" (que de ética não tem nada, permite inúmeros abusos dentro da instituição) que acaba por afastá-los dos civis em geral.

Não há como não existir uma dicotomia entra as instituições, na verdade existe uma muralha entre elas. As polícias têm que ser unificadas tanto como instituição como em salários, carreira, estrutura física, nível educacional e tudo mais.

E por fim ainda ressalto, sem divisão de renda neste país poderíamos ter o FBI em todas as esquinas que os homicídios ainda continuariam. Precisamos melhorar as polícias, mas precisamos dividir ainda mais a renda deste país. Agora, com estes impostos que estamos vendo ai fica muito difícil.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

A mídia geral contra o extermínio de traficantes?

A mídia geral contra o extermínio de traficantes?


Primeiramente leiam esse link do Estadão e depois partam para a minha opinião:


Nossa opinião:

A cada dia que ligo meu notebook para pesquisar notícias para vir aqui criticar eu acabo me espantando. E me espanto cada vez mais. Eu já postei sobre o assunto mas, com a forma como o Estadão lançou essa notícia eu tive que voltar com Marco Archer.

Primeira pergunta: O que diabos o Estadão ganha com isso sabendo que 90% dos internautas brasileiros foram a favor do fuzilamento deste traficante?

Segunda pergunta: A mídia está tão preocupada com estes traficantes porque eles são brancos e de classe alta? Matar um Archer não pode, se fosse um Silva ninguém ligava.

Vamos parar com essa sacanagem! Traficante é traficante, tem que ter pena de morte sim. Se a mídia estivesse reclamando da não deportação eu ainda aguentava calado, mas ela está reclamando da pena de morte em geral.

Então a terceira pergunta: Porque a mídia não reclama da pena de morte dos EUA? EUA pode queimar pessoas em cadeiras elétricas e a Indonésia não pode fuzilar? EUA pode ter Guantánamo (prisão que tortura os presos oficialmente) e a Indonésia não pode fuzilar um traficante que vinha para arruinar famílias em seu país?

Vá rezar o credo Estadão!

Parabéns para a Indonésia (pelo menos neste aspecto), duvido que exista cracolândia lá.
O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,execucoes-na-indonesia-sao-regressao-dos-direitos-humanos-diz-anistia-internacional,1621552
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segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

1% da população do mundo em breve será mais rica que todos os 99% restantes

1% da população do mundo em breve será mais rica que todos os 99% restantes
Fonte da charge: Diario do povo MT

Riqueza de 1% deve ultrapassar a dos outros 99% no mundo até 2016, diz ONG
A partir do ano que vem, os recursos acumulados pelo 1% mais rico do planeta ultrapassarão a riqueza do resto da população, segundo um estudo da organização não-governamental britânica Oxfam.

A riqueza desse 1% da população subiu de 44% do total de recursos mundiais em 2009 para 48% no ano passado, segundo o grupo. Em 2016, esse patamar pode superar 50% se o ritmo atual de crescimento for mantido.

O relatório, divulgado às vésperas da edição de 2015 do Fórum Econômico Mundial de Davos, sustenta que a "explosão da desigualdade" está dificultando a luta contra a pobreza global.

"A escala da desigualdade global é chocante", disse a diretora executiva da Oxfam Internacional, Winnie Byanyima.

"Apesar de o assunto ser tratado de forma cada vez mais frequente na agenda mundial, a lacuna entre os mais ricos e o resto da população continua crescendo a ritmo acelerado."

Desigualdade

A concentração de riqueza também se observa entre os 99% restantes da população mundial, disse a Oxfam. Essa parcela detém hoje 52% dos recursos mundiais.

Porém, destes, 46% estão nas mãos de cerca de um quinto da população.

Isso significa que a maior parte da população é dona de apenas 5,5% das riquezas mundiais. Em média, os membros desse segmento tiveram uma renda anual individual de US$ 3.851 (cerca de R$ 10.000) em 2014.

Já entre aqueles que integram o segmento 1% mais rico, a renda média anual é de US$ 2,7 milhões (R$ 7 milhões).

A Oxfam afirmou que é necessário tomar medidas urgentes para frear o "crescimento da desigualdade". A primeira delas deve ter como alvo a evasão fiscal praticada por grandes companhias.

O estudo foi divulgado um dia antes do aguardado discurso sobre o estado da União a ser proferido pelo presidente americano Barack Obama.

Espera-se que o mandatário da nação mais rica - e uma das mais desiguais - do planeta defenda aumento de impostos para os ricos com o objetivo de ajudar a classe média.


Nossa opinião:
O capitalismo é segregador por natureza, mas uma das principais características que não vem escritas explicitamente nos livros de segundo grau é que "no capitalismo só ganha dinheiro quem já tem dinheiro".
A questão aqui é direta, aquelas famílias que já têm dinheiro têm todas as ferramentas para investir em que e onde quiser. Quem já tem capital consegue derrubar qualquer outro que não têm, seja em que segmento for. É por isso que a casta dos 1% consegue crescer sem parar.
Para a classe média temos o empreendedorismo, esse é o único modo de conseguir alavancar seu capital e sua classe social, ou os concursos públicos. Mas os concursos públicos são uma cereja de bolo que começa a apodrecer. Se pensarmos bem já vemos muito vendedor de cachorro quente ganhando 4 a 5 mil reais (você acha que é mentira? veja isso: empreendedor de cachorro quente). Olha que estou sendo humilde com esses valores.
As pessoas começam aos poucos a perceber que montar seu próprio negócio se torna muito mais vantajoso do que trabalhar 30 dias para receber um salário mínimo. O empreendedorismo reina na classe média no momento e a tendência é crescer cada vez mais.
Voltando aos peixes grandes, o grande diferencial deles além de ter dinheiro (e muito) é a capacidade de pensar sistemicamente. O rico quando percebe que está perdendo terreno acaba se unindo com outros ricos e formando conglomerados. É impossível concorrer contra isso. Se a jogada de 30 anos atrás foi a criação das multinacionais que arruinavam os mercados locais, hoje a jogada são os conglomerados que acabam por arruinar mega empresas com seu poder econômico desleal. 
Os 1% podem acabar com quem quiserem, a qualquer momento pois detêm o poder de influenciar as pessoas com a mídia em geral, podem comandar até economias de países inteiros influenciando seus bancos centrais, possuem bancadas políticas nos regimes democráticos e influenciam regimes autoritários e centralizadores. É um poder fora dos limites bancado por concorrência desleal e sonegação de impostos.

domingo, 18 de janeiro de 2015

Mídia geral brasileira defende traficante executado na Indonésia


Mídia geral brasileira defende traficante executado na Indonésia



Olha vou te contar uma coisa, só pode ser brincadeira que toda a mídia brasileira está lutando para soltar os traficantes brasileiros presos na Indonésia. O tráfico de drogas mata milhares todos os anos neste país e é inadmissível que o Estado venha a se preocupar com esse tipo de pessoa.

Quando um noiado mata uma pessoa de bem ele não destrói somente uma vida, ele destrói toda a família do assassinado. A droga é um mal que age de forma exponencial, um viciado agindo destrói vários em uma única tacada.

A droga é o mal do mundo moderno, ela fomenta a luta pelo poder nas comunidades e com isso a guerra do tráfico. A guerra do tráfico gera a morte dos envolvidos e dos policiais que vivem em conflitos.

Mas a droga não mata somente assim, ela age de outra forma também. Quando alguém se vicia ele rouba para poder comprar drogas. Se não consegue por bem ele mata pela droga e é ai que nós entramos. Eu, você, seu paí, sua mãe, qualquer um pode ser vítima destas pessoas.

A mídia deveria estar do lado dos policiais assassinados, das famílias daqueles que sofrem ou já sofreram por perderem pessoas queridas neste guerra. O Estado brasileiro deveria estar preocupado com as pessoas que passam fome nas ruas, com as crianças abandonadas nas ruas e não com esse tipo de gente.

Essa semana tivemos um brasileiro fuzilado na Indonésia e outro que se jogou (cheio de drogas) do alto de um prédio no México. Tivemos vários programas voltados para ambos e nenhum para alguém que morreu devido à droga e cuja família recebeu apoio do Estado.

Nesse mundo colhemos o que plantamos, sejam frutas, charges ou drogas. Não gosto do Bolsonaro mas vou ter que concordar com ele nesse momento. Traficante e corrupto merecem pena de morte sim!

sábado, 17 de janeiro de 2015

Impostos nunca foram o problema do Brasil

Impostos nunca foram o problema do Brasil

Brasileiros já pagaram R$ 100 bi em impostos em 2015, segundo Impostômetro


Os brasileiros já pagaram R$ 100 bilhões em impostos até esta sexta-feira (16), de acordo com a medição do Impostômetro da ACSP (Associação Comercial de São Paulo). A marca foi atingida por volta das 15h30.
A entidade conta os tributos federais, estaduais e municipais pagos desde o primeiro dia deste ano. Em 2014, a marca foi atingida no mesmo dia do ano, 16 de janeiro. 
O presidente da associação, Rogério Amato, espera que os impostos não aumentem neste ano. "A expectativa é a de que a carga tributária cresça apenas em função da taxa de inflação e do crescimento do PIB [Produto Interno Bruto]", disse.
O novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, já afirmou que o governo pode rever a cobrança de alguns impostos, mas só depois de esgotar outras alternativas para ajustar as contas do país.
No site do Impostômetro (www.impostometro.com.br), é possível calcular o que dá para fazer com todo o dinheiro arrecadado.

Impostômetro

O painel do Impostômetro foi inaugurado em 20 de abril de 2005 e está instalado no prédio da sede da ACSP, no centro de São Paulo.
Também pela internet, qualquer cidadão pode acompanhar o total de impostos pagos pelos brasileiros aos governos federal, estadual e municipal, de acordo com os Estados e municípios.
O sistema informa ainda o total de impostos pagos desde janeiro do ano 2000 e faz estimativas de quanto será pago até dezembro deste ano.
Nossa opinião:
Desde quando pagar imposto é ruim? Eu mesmo adoro pagar meus impostos. O que eu odeio é que os impostos não voltam para nós em forma de benefícios. 
Você já parou pra pensar que o sistema que mais paga imposto no mundo é o socialismo? É sim, acredite! No socialismo você não recebe nem salário, tudo é do Estado, mas ele em contrapartida te dá absolutamente tudo, moradia, luz, água, comida, roupa etc. Ora, você paga 100% do seu salário não é? Logicamente no socialismo utópico pois o prático o que temos são militares no poder sugando a vida e o dinheiro da sua população.
Bom, se esses 100 bilhões de reais fossem investidos seriamente no Brasil daria para:
  • Contratar mais de 7.900.332 professores do ensino fundamental por ano;
  • Construir mais de 365.948 postos de saúde equipados;
  • Construir mais de 7.637.351 salas de aula equipadas.
E muito mais.

Então, pagar impostos é ruim? Não! O problema é que neste país nossos impostos são usados para bancar a vida boa de milhares de políticos corruptos que enchem a máquina pública de mercenários que ocupam cargos comissionados. Esse sistema podre cujo combustível é a mídia sanguessuga, os partidos de direita (burgueses) e de esquerda (bitolados que não querem pagar a dívida externa) mas principalmente nós, brasileiros, que nunca acordamos, vivemos embebidos nas novelas e no futebol.

Acorda Brasil, paguem seus impostos e cobrem de seus líderes o que é nosso de direito!

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Polícia versus população revoltada, qual a raiz do problema?

Polícia versus população revoltada, qual a raiz do problema?

Gritos contra abusos da PM ofuscam tarifa em protesto do MPL

Tensão entre polícia e manifestantes já era sentida desde o início, na avenida Paulista, mas estourou na frente da Prefeitura; próximo ato será na zona leste

Máscaras no rosto, olhares de poucos amigos e disposição para a briga. A descrição, desta vez, não é de nenhum black bloc, mas da Polícia Militar de São Paulo, que na manifestação da sexta-feira 16 decidiu se antecipar ao confronto e descarregar sua artilharia em frente à sede da prefeitura, no centro da cidade, antes do percurso planejado terminar.
A tensão entre a PM e os manifestantes já era sentida desde a Praça do Ciclista, na Avenida Paulista, onde o ato começou, por volta das 17h. Mascarados ou não, todos reprovavam os tiros de borracha disparados na manifestação da semana passada. “A força da polícia é desproporcional”, afirmou um black block a CartaCapital. “Agora o batalhão de choque vem mascarado e sem identificação. Por que eles podem?”
Assembleia terminada e trajeto definido: todos desceriam a rua da Consolação, passariam pela prefeitura, no viaduto do Chá, e seguiriam para a Secretaria Municipal de Transportes, ali perto.
Os gritos pela desmilitarização da PM ganharam volume já no início da marcha, quando um manifestante foi arrastado pelos soldados para fora do cordão de isolamento por volta das 19h30. O protesto parou ali mesmo, na Consolação, e só continuou depois de a PM permitir que um advogado acompanhasse a detenção.
As palavras de ordem contra os policiais passaram a rivalizar com os cantos para baixar a passagem, que desde o começo do ano custa três reais e cinquenta centavos na capital paulista.
A passeata permaneceu pacífica até a primeira novidade preparada pelo MPL: ao chegar à prefeitura, um carro de som exigiu respeito da polícia antes que uma paródia de Beijinho no Ombro, de Valesca Popozuda, insinuasse que protesto popular em São Paulo é tratado com “tiro, porrada e bomba”.  A letra, projetada nas paredes do prédio, foi cantada pelos 20 mil manifestantes, pelas contas do MPL, – a PM fala em 3 mil.
Ao final da projeção, um porta-voz do movimento tomou o microfone para reiniciar a caminhada: “Vamos terminar o protesto em frente à Secretaria de Transportes!”
Não foi o que aconteceu. Antes que a multidão retomasse a caminhada, um manifestante jogou uma garrafa de cerveja no escudo de um policial - o suficiente para que uma chuva de tiros de borracha e bombas de efeito moral caísse sobre as cabeças de quem protestava.
A reportagem se escondeu atrás do carro de som, enquanto os manifestantes fugiam em direção ao Theatro Municipal. A PM perseguiu e prendeu ao longo de todo o centro, atirou contra a imprensa, gerando mais protestos que acabaram com lixos rasgados pela na Rua Coronel Xavier de Toledo e a fachada de um banco estilhaçada.
Até o fechamento da reportagem, ao menos oito manifestantes haviam sido levados para o 78.º Departamento de Polícia.
O terceiro ato convocado pelo movimento está previsto para acontecer na terça-feira 20, às 17h, na praça Silvio Romero, próximo ao Metrô Tatuapé, na Zona Leste da Cidade.
Nossa opinião:
A mídia se fez de doida então nem dá pra comentar os textos vindos de pessoas inteligentes que querem colocar a população contra a polícia. Me dirijo a você, popular. Vou te dizer qual é a fórmula para se criar um policial militar neste país:
Primeiro é o concurso que na maioria das vezes cobra somente o segundo grau. Não quero desmerecer o segundo grau mas a função policial requer um conhecimento cada vez maior seja no tocante ao Direito, seja no tocante às questões sociais.
Em segundo lugar vem o treinamento. Vou mostrar em que os policiais treinam tiro:

Ganha um doce quem disser qual dos números vale mais ponto na prova prática. Sim, os policiais militares treinam em alvos humanos e geralmente nem pernas têm e a pontuação máxima é na cabeça.

Em último lugar vou mostrar o instrumento de trabalho do policial brasileiro:



Você sabe o que é isso não sabe? Sim é uma arma letal. 

Agora o segredo do fracasso e da violência policial, eles são militares. Sim, você já viu algum militar sair nas ruas abraçando alguém fardado? O treinamento militar é para a guerra não para o convívio direto com a população. 

Agora você soma tudo: policial militar + segundo grau + treino para atirar na cabeça + armas letais. Caiu a ficha? Esse modelo de segurança pública está fadado ao fracasso não?

E olha que eu nem falei dos baixos salários, da falta de carreira, do regimento militar, do stress da profissão etc.

Então meu chapa, relaxa a posição, tenha dó destes homens. Os policiais militares são verdadeiros heróis neste país. A cada dia milhares de policiais saem as ruas, pegam milhares de ocorrências, prendem milhares de bandidos, salvam milhares de vidas. Mas a mídia só posta os erros da PM, nunca os acertos (olha que nem vou comentar a Carta entrevistar um Black Block e não um pm).

Seja inteligente não culpe a PM por tudo de ruim neste país. Cobre do Estado um novo modelo de polícia e principalmente cobre divisão de renda, com ela nem polícia seria preciso existir.